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quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Um Gonçalense precursor da fotografia com fins militares - Henrique Pedro Carlos Beaurepaire Rohan


Nascimento 12 de maio de 1812
Niterói Morte 19 de julho de 1894 (82 anos)
Rio de Janeiro

Henrique Pedro Carlos de Beaurepaire-Rohan, primeiro e único visconde com grandeza de Beaurepaire-Rohan, (Niterói, 12 de maio de 1812 — Rio de Janeiro, 19 de julho de 1894) foi um nobre, militar e político brasileiro. Foi filiado ao Partido Liberal.
Filho de Jaques Antônio Marcos de Beaurepaire, conde de Beaurepaire, e da anglo-portuguesa Maria Margarida Skeis de Rohan, filha de cônsul inglês que serviu no Rio de Janeiro. Seu pai foi marechal-de-campo do exército francês perseguido porNapoleão Bonaparte, tendo-se refugiado em Portugal e acompanhado D. João VI de Portugal quando da vinda da corte para o Brasil; prestou relevantes serviços à coroa portuguesa.
Henrique Pedro assentou praça no exército aos 7 anos de idade e já em 1829 erasegundo-tenente de artilharia. Passou para a arma de engenharia em 1837, onde atingiu o posto de marechal-de-campo, em 1874 e tenente-general, em 1880. Já na República, chegou à patente de marechal de exército, em 1890.

A Fotografia como facilitadora para o Exército

A associação entre o Exército e a fotografia data dos primórdios da história da própria fotografia no mundo: a primeira foto (um daguerreótipo) feito no Brasil, no ano seguinte à invenção do método fotográfico em 1839, mostra uma formatura do 1o Regimento de Cavalaria Ligeira em frente ao Paço Imperial. Mais tarde, o Exército viria a empregar diversas vezes o novo meio de reprodução de imagens para servir de registro para suas atividades. Beaurepaire-Rohan, um ministro da guerra, mandou fotografar um soldado de frente, costas e de lado, para que a imagem servisse de padrão para fabricação de fardas que seriam feitas para a Guerra do Paraguai, substituindo os desenhos anteriormente usados. Curiosamente, na própria guerra do Paraguai não seriam contratados fotógrafos para documentar as operações, de forma que as fotos do conflito que foram feitas, apesar de seu potencial artístico, não são bons registros do conflito (bis), pelo menos em termos das informações que contêm.

Assim fica consignado a participação de um Gonçalense em um e pisódio de nossa história.

Fontes-: Wikipédia e
Adler Homero Fonseca de Castro
Mestre em História, pesquisador do Instituto do
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN)
Curador de Armas Portáteis do Museu Militar Conde de Linhares

Um comentário:

zecapinheiro disse...

Ele nasceu na Chácara Paraíso, onde até 2007 funcionava o 3º BI....

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